Na sua empresa, você se sente em uma família? Tem certeza?
- oistudiosim
- 13 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Recebi essa piada na foto deste post de uma amiga na Alemanha. Mudou o CEO da empresa, o antigo foi demitido. Muitas mudanças no board, incluindo pessoas que os colaboradores não “aprovaram”. Então, isso gerou para muitos a sensação de “vou procurar uma nova família”...

Vamos lá. Tem famílias em harmonia e tem famílias que só brigam... inveja, dinheiro, vantagens, justiça, igualdade, superioridade... Uma empresa não é uma família, mas pode criar um ambiente em que a gente se sinta em uma família disfuncional ou “família feliz”.
O que caracteriza uma “família feliz” é confiança, transparência, respeito, mostrar vulnerabilidades, um ajuda o outro a crescer e em todas as outras situações e, o mais importante: amor.
O amor, no caso de família e especialmente filhos, é um amor incondicional, que não vamos encontrar em uma empresa. Vamos substituir por “gente boa” e “gostar de gente”.
A cultura de uma empresa se cria começando pela liderança:
Se o líder não é autêntico, transparente, não faz o que fala, manipula, os colaboradores percebem isso imediatamente. Destrói a confiança. Não tem credibilidade. As pessoas se fecham ou até têm medo, a colaboração não flui mais, não falam mais das ideias fora da caixa, não exploram o potencial da inteligência coletiva e das inovações.
Mais ridículo ainda é quando o líder nem reflete sobre suas atitudes e compara a empresa com uma família.
Criar confiança demora e se faz com atitudes e comportamentos consistentes e verdadeiros a cada dia, em cada situação, em cada momento. Por isso, só funciona genuinamente! De coração e, sim, com amor!
Um aspecto que muitas vezes não é considerado é o impacto da nomeação de um líder de alto nível sem a “aprovação” da organização. Muitas vezes, um profissional se torna líder (mesmo hoje em dia ainda) por qualificação técnica ou por “se vender bem” para cima, e não pela competência em gestão de pessoas. Já errei feio na avaliação de pessoas que se comportaram de forma bem diferente comigo como superior do que com seus pares ou colaboradores. Outro tema neste contexto é promover os “queridinhos”. Esse favoritismo estraga o clima, pode ter certeza. Vi isso em várias empresas.
Voltando ao tema da empresa como família. Encontrei muitas pessoas que usaram essa expressão, mas... não esqueça que a base é um contrato. Você vende seu trabalho e a sua performance para uma empresa. Enquanto a empresa está “satisfeita”, você está dentro, sem performance talvez não...
Quanto maior é a empresa, mais frequentes são as mudanças dos líderes. Se mudam 3-4 que te conhecem e “gostam” do seu trabalho, pode ser que você perca a “sua família”. Empresas não tem “laços de sangue”, empresas não tem alma…
Qual é a sua opinião? Você se vê no seu trabalho em uma família?
Um grande abraço,
Leon Kaiser
Nós, da @Flowin3, ajudamos líderes e acompanhar-los em sua jornada de transformação a ser lideres melhores.
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